Primeiro passo: Decida-se, de verdade, a planejar sua vida financeira. Defina objetivos de curto, médio e longo prazo para esse esforço. Estabeleça prioridades e prazos realistas para alcançar cada meta. Exemplos: quitar todas as dívidas em dois anos, trocar de carro em três anos, comprar o imóvel em dez anos, economizar o dinheiro da faculdade dos filhos em dezoito anos, economizar o dinheiro necessário para montar um negócio em quinze anos, etc.
Segundo passo: Para planejar sua vida financeira é fundamental conhecer as despesas e receitas de sua família. Durante um mês anote rigorosamente todos os gastos e compare com os ganhos. Você vai se surpreender ao perceber quanto dinheiro está sendo desperdiçado. Lembre-se que, a partir de agora, cada centavo poupado vai deixá-lo mais próximo de alcançar seus objetivos. Por isso, não hesite em cortar pequenas despesas, como o aluguel de fitas que ninguém assiste ou a cervejinha do fim de tarde.
Terceiro passo: Faça (e agarre-se a ele) um orçamento familiar. Chame sua família a participar. Peça que façam sugestões de corte de gastos. Explique a necessidade de diminuir as despesas para que vocês construam uma poupança. Seduza-os contando o objetivo da tal poupança. Depois disso vai ficar muito mais fácil convencê-los a pensar duas, três, mil vezes, antes de adquirir um bem de consumo. Afinal, será que vocês realmente vão precisar dele?
Quarto passo: Livre-se das dívidas. Os juros que você paga no cheque especial ou no crédito direto ao consumidor podem virar receita se, em vez de consumir, você aplicar o dinheiro para comprar à vista mais adiante.
Quinto passo: Todo mês poupe parte de sua renda (10%) para alcançar os objetivos predefinidos. Antes de fazer qualquer despesa, guarde os 10%. Esse valor será crucial para a composição da sua reserva de emergência e da sua base de investimentos futuros. Sua independência financeira dependerá, portanto, da aquisição desse hábito. Guarde parte do 13º salário para iniciar ou reforçar a poupança.
Sexto passo: Não seja ávido demais. Não tente compensar de um dia para o outro anos e anos de gastança. Use a cabeça. Não queira poupar da noite para o dia 50% do seu salário. A meta de 10% é suficiente. Lembre-se que os grandes objetivos devem ser estabelecidos para o médio e longo prazo: cinco, dez, quinze, vinte ou mais anos.
Sétimos passo: Aprenda a fazer negócios. Seja mais racional na hora de fechar um negócio. Avalie cuidadosamente os riscos, a liquidez, a rentabilidade e a segurança envolvidos na transação. Não acredite em negócios que prometem lucros extraordinários, em curto espaço de tempo. Milagres financeiros simplesmente não existem.
Oitavo passo: Estude mais para ganhar mais dinheiro. Lembre-se que a renda mensal é proporcional aos anos de estudo e que: POUPANÇA = RECEITAS – DESPESAS.
Nono passo: Busque adquirir Instrução Financeira através da Educação Financeira. Procure adquirir livros que tratem do assunto. Leia as páginas de economia de jornais e revistas para auxiliá-lo nos seus futuros investimentos e demais decisões financeiras.
Décimo passo: Lembre-se que o dinheiro é apenas um meio, não o fim por si só; o objetivo de juntarmos dinheiro deve ser sempre o da a realização dos nossos projetos de vida: aquisição da casa própria, educação dos filhos, montar um negócio próprio, realizar um curso no exterior, ajudar a família, ajudar o próximo. O real valor do dinheiro é o seu poder de transformar a dura realidade que nos cerca em uma realidade melhor.
E, finalmente, lembrar que, abaixo de Deus, só você é o responsável pelo seu futuro e seu destino. Não fique esperando que o governo, uma herança ou um golpe de sorte possa lhe dar aquilo que você mesmo pode conquistar, afinal de contas você tem saúde e disposição para correr atrás dos seus sonhos.