Considera-se menopausa precoce, ou menopausa prematura, o término da
menstruação antes dos 40 anos.
O encerramento da ovulação responde por cerca de 9% das amenorréias
(ausência de menstruação) e 1% dos casos de infertilidade.
Muitas vezes a menopausa precoce vem acompanhada de ondas de calor,
depressão e sudorese.
Essa interrupção, das funções sexuais da mulher, pode estar associada a
uma série de fatores. Entre eles, podemos destacar:
- tratamento quimioterápico ou radioterápico, - remoção de ovários, - fatores tiroidianos (glândula tiróide), - supra renal, - causas genéticas, - conseqüência da produção de anticorpos em doenças auto-imunes como
lupus, artrite reumatóide e diabetes, - defeitos cromossômicos,
Diagnóstico e tratamento
O primeiro passo é a confirmação do quadro clínico.
O exame físico deve ser acompanhado de exames complementares, como
o ultra-som ovariano, dosagem hormonal, exames de sangue (investigando
a presença de anticorpos) e análise dos cromossomos (realizada geralmente
em mulheres até 30 anos).
Tão logo seja confirmado o diagnóstico, a Terapia de Reposição Hormonal
(TRH) é a mais indicada, na maioria dos casos, podendo ser acompanhado
de tratamentos à base de corticoides e imunossupressores.
Perspectivas de gravidez
As mulheres com menopausa prematura, apresentam perspectivas de
gravidez, embora ela se reduza à aproximadamente 10% das chances
de uma mulher sadia.
Técnicas como a ovodoação (implantação de óvulos de outra mulher em
seu útero), podem aumentar significativamente esse quadro, através da
fertilização In Vitro.
É importante frisar que, quanto mais cedo o médico for consultado, melhores serão as chances de uma recuperação desse quadro clínico.
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Atualmente muito tem se falado sobre os tratamentos hormais após a
menopausa. O que significa isso? Quais os riscos? É vantajoso para a
mulher se submeter a esse tratamento? O climatério é a fase que vai dos 40 aos 60 anos, aproximadamente, e
é definido basicamente pelos seus sintomas: ondas de calor, irregularidade
menstrual, irritabilidade, distúrbios do sono e da função sexual, secura
vaginal e de pele. Esses sintomas são causados basicamente pela diminuição
gradativa dos hormônios ovarianos.
Quando aliado a esses sintomas a mulher fica sem fluxo menstrual por mais
de 01 ano, consideramos que ela está na menopausa, onde os sintomas
descritos acima são mais acentuados.
Antigamente esses sintomas eram considerados normais, e portanto sem
tratamento. Hoje já é considerado por vários profissionais como uma
síndrome passível de tratamento.
Com a diminuição dos hormônios há um risco maior da mulher desenvolver
doenças cardíacas e a temida osteoporose. A terapia de reposição hormonal
diminui consideravelmente a incidência destas doenças e também melhora os
sintomas já descritos, permitindo assim que a mulher nesta idade tenha uma
melhor qualidade de vida.
Como existe uma diminuição dos hormônios no climatério e uma total
ausência dos mesmos na menopausa, a base do tratamento é a
administração destes hormônios, por um longo período de tempo,
visto que a mulher na menopausa nunca mais vai produzir hormônios
naturalmente.
Existem várias formulações de hormônios disponíveis e são prescritas a
critério do médico de acordo com cada caso. Pode ser tomado, injetado,
aplicado sob a forma de gel, adesivos ou implante na pele.
Para se evitar complicações é necessário um rigoroso acompanhamento.
Podem ocorrer efeitos colaterais como sangramentos, dores nas mamas,
enjôos, dores de cabeça entre outros.
Deve ser bem avaliada a indicação do tratamento em mulheres com história
pessoal ou familiar de câncer, hipertensão, diabetes, doenças vasculares
(varizes) e outra doenças relevantes.
Na minha opinião pessoal este tratamento deve ser feito: ele melhora os
sintomas de calores, do sono; melhora o lado emocional da mulher bem
como diminui o risco das doenças cardíacas e osteoporose.
Acho que a melhora da qualidade de vida é alta e compensadora.
fonte: Saude na internet
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