Poesias

Não Há Mal Que Não Tenha Fim

Baiano Zé do Coco

Médium Mãe Luzia Nascimento

Em 10 de outubro de 2007

Dirigente do Centro Espiritualista Luz de Aruanda

Filiado ao Centro Espiritualista Caboclo Pery


Não há mal que não tenha fim
Não há bem que não venha a mim
Nenhuma luz deixa de brilhar
Mesmo que as trevas as queiram ofuscar

É tempo perdido meu povo
Querer fazer enganador
e quem é sabido como baiano
faz mesmo é o esclarecedor

Tem muita canga meu povo
Que suncês querem acarregar
se errar no livre-arbírtrio
dona causa e efeito vem lhe cobrar

nenhum filho nesta terra
essa menina pode burlar
pois no livro de Xangô
a ação escrita vai estar

Quanto sofre o ser perverso:
Quanto sofre o ser pequeno
Pensa que tá construindo o céu
mas, vai vagar é ao léu provando seu próprio veneno

Ê baiano, finalmente qual a sua finalidade?
Eu lhe arrespondo meu povo:
- Defender os filhos de fé,
que tão prestando caridade!

Eita, baiano! essa prosa
tá com voz muito mansinha
talvez filho nem entenda
e nem vá olhar na entrelinha

Filho de Umbanda! meu povo!
Tem que tomar posição
pois se ficar dividido
vai arrumar confusão

Depois de tudo aterminado
Vai ver que ficou sozinho
Pois as pedras que arremessou
Caiu em seu próprio caminho!

Saravá meu Pai Xangô!

É dá Bahia meu Pai

 


Sou Negro!

Pai Firmino do Congo

 por Mãe Luzia Nascimento


 


Sou negro!

Sou negro sim!

Trago comigo a voz da liberdade!

A liberdade que embora tardia ecoou nos quatro cantos do Brasil!

Trago comigo o cântico da esperança, o cântico da renovação!

Sou Firmino! Sou do Congo!

Sou neto de majestade; herdeiro de minha raça!

Sou o preto da senzala que com muito orgulho abrigou minhas raízes!

Sou Pai de muitos e o irmão de todos, mas na verdade também sou filho, filho de Olorum, filho de Zambi, embalado nos braços de Pai Oxalá!

Sou terreiro, sou templo, sou senzala!

Sou o anistiado pelo o amor!

Sou Firmino, o preto do Congo que quer ensinar aos filhos de fé a caminharem incessantemente na busca da paz!

Sou negro!

Sou negro sim!

Trago comigo a voz da liberdade!

A liberdade que embora tardia ecoou nos quatro cantos do Brasil!

Trago comigo o cântico da esperança, o cântico da renovação!

Sou Firmino! Sou do Congo!

Sou negro sim!

Trago comigo a voz da liberdade!

A liberdade que embora tardia ecoou nos quatro cantos do Brasil!

Trago comigo o cântico da esperança, o cântico da renovação!

Sou Firmino! Sou do Congo!

Sou neto de majestade; herdeiro de minha raça!

Sou o preto da senzala que com muito orgulho abrigou minhas raízes!

Sou Pai de muitos e o irmão de todos, mas na verdade também sou filho, filho de Olorum, filho de Zambi, embalado nos braços de Pai Oxalá!

Sou terreiro, sou templo, sou senzala!

Sou o anistiado pelo o amor!

Sou Firmino, o preto do Congo que quer ensinar aos filhos de fé a caminharem incessantemente na busca da paz!

Sou negro!

Sou negro sim!

Trago comigo a voz da liberdade!

A liberdade que embora tardia ecoou nos quatro cantos do Brasil!

Trago comigo o cântico da esperança, o cântico da renovação!

Sou Firmino! Sou do Congo!

Naruê meu Pai!
Patacori Ogum!
Ogunhê!

ai!